sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Seducao a Meia-noite - Michelle M. Pillow


Após a morte da sua mãe, há três anos, Audrey Hayes administra o herbário no lugar dela. Ela tem uma boa vida, mas está sozinha. Então, no Dia de todos os Santos (Halloween), um homem entra na loja procurando por sua mãe, Clara. 
Porter é um verdadeiro lycan, enviado para pegar Clara e levá-la de volta ao Reino Escuro para junto do pai de Audrey, um vampiro. Eles terão que conceber uma criança até a meia-noite, de acordo com a profecia dos elfos, ou ambos os mundos serão perdidos para os demônios para sempre. Mas, em vez disso, ele descobre que Clara está morta e que deve levar sua filha, uma mulher que não tem nem idéia que descende do sobrenatural. Conseguir levar Audrey para Reino é a parte mais fácil, mas convencê-la a uni-se a ele e cumprir a profecia será um desafio. 



Capítulo 1

 —Truque ou trato, pés de gato! —cantou a voz de um menino. Audrey Hayes olhou do balcão e sorriu. A cara redonda de querubim de um menino de quatro anos estava pintada de vermelho como se fosse um demônio, mas os grandes olhos castanhos eram mais apropriados a um rebento muito bonito.
 —Aggg — Audrey estremeceu, movendo a cabeça e enrugando o nariz como se estivesse zangada—. Não quero cheirar seus pés fedorentos. Que nojo!
 O menino riu entre dentes e Audrey encheu o pote de plástico até a borda com caramelos. O pai do pirralho era um cliente e sorriu com amabilidade, pedindo ao menino que agradecesse.
 —Obrigado! —gorjeou como um passarinho antes de lembrar-se de que era um demônio aterrador. Levantou as mãos pondo os dedos como garras e grunhiu.
Audrey se jogou para trás de um salto e fingiu estar assustada.
—Ai, não! Não me faça mal!
 O pirralho riu e partiram. Ao olhar ao redor sua loja, suspirou. Era a proprietária do Herbanário Dorian desde que sua mãe morreu há três anos atrás, deixando o herbanário para ela. Sua mãe era uma bruxa, bom, uma “naturista”. Audrey sempre tirou o sarro dela dizendo que era uma bruxa. Ela sorria e respondia:
—Nunca se sabe, meu bem, nunca se sabe.
 Audrey era muito unida a sua mãe. Clara tinha dezoito anos quando ficou grávida dela graças ao capitão de uma equipe de futebol. Nunca conheceu seu pai.
 Sorriu quando outro grupo de monstros e uma solitária princesa bailarina entraram por caramelos. Gostava de deixar o herbanário aberto até tarde no Halloween para seus clientes infantis. Afinal, era sua festa favorita. As crianças desfrutavam passeando pelo interior do herbanário cenário de forma horripilante. Tinha contratado alguns estudantes do instituto para vigiá-los e assegurar-se de que nada nem ninguém sofressem danos, como seu inventário de raízes. Também faziam ruídos com as folhas para assustar as crianças.
Tudo sem más intenções.
 Lá fora estava anoitecendo. O sol acabava de se por e em uma hora fecharia. Poucos pirralhos ficariam depois do crepúsculo pedindo caramelos. Não podia culpar aos pais. Não era como quando ela era pequena. Os vizinhos conheciam uns aos outros e não havia “lâminas de barbear dentro dos caramelos” com as quais se preocuparem. Audrey não estava segura de se era uma lenda urbana ou se de verdade tinha acontecido com alguém, mas caso se tratasse de seus filhos, não se arriscaria.
 Franzindo o cenho, suspirou enquanto uma quebra de onda de solidão a percorria. Foi preencher a terrina de caramelos com coisas que produziam cárie. No que estava pensando? Nunca seria mãe a menos que conhecesse um homem que já tivesse família ou adotasse. Uma parte dela desejava desesperadamente um bebê, mas uma infecção muito grave quando era pequena a deixou estéril, assim sabia que não era possível. Em qualquer caso, sem um homem em perspectiva em sua vida e com uma vida sem amor nem sexo, por assim dizer, a idéia de uma família nunca pareceu tão longínqua.
 A campainha da porta soou e Audrey voltou para o balcão com os caramelos. Um homem estava de pé justamente atrás da vitrine da frente com um aspecto de desgosto no bonito rosto. O cabelo castanho se estendia em cachos suaves pelos ombros, emoldurando o semblante moreno. Sentiu que seu coração se acelerava. Seu perfil ficou visível ao olhar ao seu redor, o nariz europeu imponente, lábios atraentes e traços perfeitamente cinzelados. Seu corpo esquentou e teve que apoiar-se no balcão para que seus joelhos não se dobrassem.
 Droga! Estava como um cara, que era um deus grego enviado para atormentar os mortais com sua mera presença. Todo seu corpo despertou apenas por olhá-lo. Era raro ela reagir de forma tão intensa ante um homem, mas se sentiu instantaneamente atraída por ele.

Retrato de Sua Obsessao - Michelle M. Pillow


Lorde Harrison, Conde de Wrotham, é um trapaceiro que vive do prazer ao prazer
até que numa noite, coloca os olhos sobre a irmã de seu melhor amigo.
Agora tudo o que pode fazer é pensar sobre a reservada, pudica Syrian Blakeney.
Seus instintos sobre ela são corretos? Ela tem uma alma selvagem como a sua, apenas esperando para ser libertada? Ou realmente é a puritana que a sociedade acredita que seja?
Syrian Blakeney conhece a reputação do conde e não acredita que ele pode levar algo a sério, especialmente a ela. Só depois de ver o retrato que seu irmão pintou dela, revelando como o mundo realmente a vê, parou para pensar que o conde pode ser a chave para seus desejos secretos.
Estará sendo ela rebelde, revoltando-se contra o condenatório retrato, jogando a prudência ao vento? Ou será que deve permanecer como é, reservada e insensível como demonstrado na pintura em tela?

Comentários da Revisora Hanne: Gostei muito deste livro, apesar da estória ser bem simples (não tem uma trama super desenvolvida, repleta de mistérios, segredos...), mas é bastante envolvente e tem várias cenas calientes. O mocinho é um libertino que se apaixona perdidamente pela irmã puritana e extremamente adequada de seu melhor amigo. O coitado pena pra conquistar a donzela! Recomendo!!!

Comentários da Revisora France: Adorei o livro é bem curtinho, mais o desenrolar da estória prova que realmente os opostos se atraem, o mocinho é muito audacioso e a mocinha muito reservada, mais ele soube como remover o verniz de puritanismo dela e mostrou a mulher que realmente ela era. Leitura aprovada.

Capítulo Um


Herdade Caldwell, a norte de Londres, Inglaterra
Primavera 1868

—Por favor, Thomas, se apresse! Meus braços estão cansados de ficar nesta terrível pose! Não tenho nenhum desejo de ver meu retrato pintado de tal forma. Por que não posso sentar-me no balanço?
Syrian Blakeney suspirou profundamente, fingindo estar mais irritada do que realmente estava. Amava seu caro irmão. Ele era sua única família e tutor — para não mencionar o visconde de Caldwell.
A manhã estava quente, e na brisa refrescante que soprava sentia-se a fragrância floral. Thomas havia decidido que ela posaria no jardim, próximo ao muro de pedras quebradas, no qual as rosas subiam pequenas e ordenadamente. Ele se recusava a reparar o muro, dizendo que a natureza e o tempo o havia tornado perfeito — e que poderia apenas almejar duplicá-lo pintando.
Não obstante, a parede era a única coisa que não se encontrava em perfeito estado de reparação em Caldwell Manor. A propriedade rural era um belo paraíso, longe de Londres, para onde Thomas frequentemente era forçado a ir em razão de seus negócios. Thomas adorava a cidade, mas achava seu ritmo por demais frenético para um artista que preferia se deitar e absorver todas as nuances de uma rua, uma face, um gesto. Em mais de uma ocasião havia sido acusado de ficar encarando as coisas por mais tempo do que deveria. Mas a franqueza de lorde Caldwell fazia com que o perdão por suas impropriedades fosse contagioso. Invariavelmente era perdoado.
O sol brilhava por trás da cabeça de Syrian, à direita, cintilando sobre o impecável coque de cachos escuros. Thomas se recusou a deixá-la usar um chapéu, dizendo que o brilho da luz do sol em sua figura esguia perderia o destaque se desperdiçasse tal material. Seu vestido, um simples vestido de manhã, conservador e muito composto, era de uma bela seda azul. Tinha um pequeno adorno em sua cintura alta e saia ampla. Um xale de linho creme cobria modestamente seu colo, escondendo-o da vista.
Ele não permitiu que visse o retrato até que estivesse pronto, mas ela não se importou. A pintura era apenas para que eles passassem o tempo — ou pelo menos era por isso que Syrian fazia. Para Thomas era muito mais. Sua arte era tudo para ele.
—Porque quando você se mexe suas saias voam, lorde Caldwell provocou, não percebendo o tempo que tinha passado desde seu último comentário. Estudou-a com um olhar mais sério antes de voltar para o retrato. Syrian ficou surpresa que ele havia lhe respondido. Quando trabalhava, envolvia-se de tal forma que por vezes esquecia-se da presença dela. Se ela não reclamasse, ele a faria posar por horas. Agora que pensava a respeito, de fato estava posando por horas.
As faces de Syrian ficaram vermelhas após as palavras de Thomas. Apoiou raivosamente os braços nos quadris, alterando a pose reservada. — Minhas saias nunca voaram uma polegada acima de meus tornozelos, Thomas! Que coisa miserável para me dizer!
—Você é séria demais, querida irmã, Thomas riu, empurrando para trás seus bonitos cachos antes de virar-se novamente para a pintura. A manga de sua cara camisa de linho havia se manchado de vermelho e marrom, mas ele não se importava. Havia estragado mais do que sua cota de roupas com essa paixão pela arte. Para provar o ponto, seu casaco da manhã, abandonado há mais ou menos uma hora, estava jogado descuidadamente na grama atrás dele, ensopado em uma poça de lama. — É precisamente por isso que eu quero que você fique exatamente nessa pose. Poderei mostrar ao mundo justamente o quão adequada você é. Como artista, é meu dever retratar tudo o que vejo da forma que vejo. E você, querida Syrian, está posando exatamente como eu a vejo quando fecho meus olhos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A Donzela e o Monstro - Michelle M. Pillow


Wladamir de Kessen, Duque do Castelo de Lakeshire é tido como se fosse o próprio diabo na terra de Wessex. 


Desde que os reis lhe concederam um título de nobreza a sua guarda, muito aborrecido em seu novo lar, até que a guerra acabe e possa tomar as armas.
Mas esse tédio muito em breve se torna um demoníaco prazer quando deixam a filha de seu inimigo mais odiado às portas de seu castelo para morrer.
Agora o monstro espera que chegue sua hora para cobrar a ansiada vingança.
Lady Éden de Hawks`Nest não sabe o que pensar do homem que lhe salvou a vida, embora não possa tira-lo da sua cabeça. 
Age como um tirano, fazendo honra a sua cruel reputação, mas suas carícias são de um homem que esconde uma ardente paixão e que consegue acender sua luxúria ao invés de seu temor.
Possivelmente esse infame monstro não seja tão mau como aparenta...


No ano de 878 D.C,

O rei Guthrun e sua extensa nação de vikings pagão também conhecidos como Norsemen ou Dinamarqueses tinham metade dos Britons (Celtas britânicos) sob seu controle. 
Mesmo que a princípio tenha chegado em suas fronteiras para assaltar e saquear, acabaram assentando-se em suas terras recentemente conquistadas.
Considerava-se aos vikings uma raça poderosa e invencível, antes do rei cristão Alfred do Wessex, conhecido como Alfred o Grande.
Durante esse tempo, o rei dinamarquês entrou em guerra com o rei Alfred, guerra que culminou em Wiltshire na chamada Batalha de Edington. Esta foi a última batalha significativa entre os dois reinos, e Alfred a ganhou.
As rodas do poder tinham começado a girar e Guthrum e seus vikings estavam do lado perdedor.
Depois de sofrer perdas decisivas, o rei dinamarquês assinou o Tratado de Wedmore.
O dito tratado permitia que Guthrum partisse com a condição de que não retornasse jamais. 
Além disso, a terra ficaria dividida em duas partes: Wessex e o que mais adiante se conhecer como Danelaw (Northumbria, Anglia Oriental e Essex).
De acordo com o que estabelecia o tratado o rei Guthrun teve que deixar vários de seus homens em Wessex, que permaneceriam ali como reféns político para assegurar a paz entre os dois reinos.
Se Guthrum rompesse a promessa que tinha feito de não voltar jamais, os reféns pagariam com a morte.
Também, e como parte do tratado, obrigou-se aos pagãos converterem-se ao cristianismo.
Freqüentemente, os nobres cavalheiros que eram feitos prisioneiros gozavam da liberdade de mover-se livremente, com a única garantia de que lhes dessem sua palavra de honra.

Capítulo Um

Castelo de Lakeshire, Wessex, 819 D.C.
— Meu Deus, Ulric!
Acredito que esta terra de Wessex te está abrandando!
O tom de voz de Wladamir de Kessen, duque de Lakeshire, era forte devido à exasperação. 
Sabia que seu tom de voz tinha uma característica grave que refletia sua procedência de uma cultura báltica que se encontrava a grande distância ao norte do Condado Saxão de Lakeshire.
A herança fazia que suas palavras nunca fossem suaves e seus lábios, úmidos numa linha, faziam-lhe parecer uma pessoa sem piedade. Wladamir o fazia de propósito.
—É irracional, velho louco, que insistam em que fique um só minuto mais junto a sua pilha de cadáveres de animais podres.Não sei porque pensaram que me interessaria!
Seu acento aterrorizava todos os que estivessem as sua ordens. 
De fato tudo nele amendontrava a seus homens.
Queria que os saxões lhe temessem, porque assim lhe obedeceriam e lhe deixariam em paz. 
Estava há um ano em Wessex e até o momento estava funcionando. Tampouco e tinham enviado ali para fazer amigos.
Wladamir era o 1º duque de Lakeshire, mas não era um cargo que o agradasse.
Se fosse por ele acabaria seus miseráveis dias sozinho, em um castelo afastado de tudo e de todos. 
Ou isso ou se meteria completamente e feliz em qualquer outra guerra. 
Franziu o cenho, entrecerrando os olhos com enfado e não fez gesto algum de que fosse voltar para começar seus exercícios diários, embora fechou os dedos sobre o punho de sua espada.
Em vez de partir, tirou o forro de pele do casaco que levava sobre os ombros.
A brisa levantava seu comprido cabelo negro, um pouco fora de moda, que chegava aos ombros, enquanto observava com gesto ausente um fio de cabelo.
Vestia-se de propósito com as roupas pagãs de quem vivia em Danlaw, ao invés de adaptar-se à forma de vestir mais “civilizada” da nação de Wessex. Fazia isso para irritar a sensibilidade curta dos seus vizinhos saxões e para atemorizar àqueles homens aos que obrigava a servir a suas ordens.
“Sim, nada em mim tem a ver com esta abominável terra.
Sou um homem sem pátria. Odeio Wessex e odeio a terra de meu pai e odeio a paz que mantém os dois!”

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Domando-o - Michelle M. Pillow



Dirigindo sozinha em uma noite, Maggie Stewart vê uma astronave alienígena e não pode acreditar em seus olhos. Quando um lindo, magnífico e musculoso extraterrestre chamado Vladei surge e a sequestra, intoxicando-a com sua aura de euforia e características cinzeladas, ela está totalmente confusa e tentada ao mesmo tempo. Uma vez a bordo da nave, Vladei trata-a como uma rainha, regando-a com prazeres excitantes e paixão não correspondida — até que ela fará qualquer coisa para ser sua.


Comentário da Revisora Kimie: Um romance curto, com mais um alienígena para apreciação de todas. Ele é grande, másculo e com um dragão a ser “domado”.

Comentário da Revisora Suzana Pandora: Sem palavras... Nunca vi tantos homens tão empenhados em satisfazer uma mulher... E logo SEIS! Nunca imaginei um ménage galáctico! Livro luxuriante, excitante... Aconselho usarem ventilador e protetor de calcinhas... Ou nenhuma calcinha!

Comentário da Revisora Adriana Boattini: Já li muita coisa que me tirou do sério, e já te digo que não é fácil serAugustilhada pelos Manos diPapel e ainda ter que puxar a rodo os vazamentos intermitente e ainda dar conta da dor no fundo do baguio, é Phoooda!
Mas fazer engate de Trenzinho Caipira, capotar seguidamente causando descarrilhamento e engavetando com SEIS... ET’s TDBquerendo entrar desesperadamente com o seu Dragão na sua Caverna doDragão...é realmente muuuito mais do que uma viagem Além daImaginação!!!
Eu quero MATAR PQP esse E.T. FDP diGooostooosooo!
E só quero saber de uma coisa... Cadê a minha nave espacial Meu!!!


Capítulo Um

Rapto alienígena

Maggie Stewart balançou a cabeça em descrédito enquanto tentava racionalizar a visão diante dela. Coisas assim não aconteciam no mundo real, ou se aconteciam, o faziam para estranhos, pessoas incultas que apenas procuravam atenção. Vamos. Um grupo de formas de vida inteligente voando ao redor do espaço dispostas a roubar outros traseiros alienígenas? Hum, sim. Certo. De qualquer forma. Os alienígenas vêm para a Terra para sondar o ânus humano. Não de jeito nenhum, não.

Não. Não existe essa coisa de rapto alienígena.
Nada de extraterrestres.
Nenhuma aterrissagem de um disco voador bem na frente do meu carro pifado de repente no meio do nada.

Maggie apertou o volante com mais força, suas juntas ficaram brancas. Ela era uma pessoa sã e lógica. Coisas desse tipo não acontecem com pessoas como ela. Se ela apenas se concentrasse o suficiente nisso, o disco voador iria embora.

Só espere…
Espere…
Espere…
Ele não foi embora.

Seus faróis enfraquecidos brilharam até que desligaram completamente. Não existia nenhuma iluminação de rua na estrada da montanha e ela foi deixada numa escuridão absoluta. Porém, a luz que brilhava abaixo da nave iluminou a estrada e toda a área rural e ela podia ver tudo muito bem. Isto era loucura. Em um segundo ela acordaria e isto teria desaparecido.

Acorde, Maggie. Acorde.

sábado, 26 de setembro de 2015

Você Pode Culpar a Chuva - Maya Banks


O último que esperava o Xerife Cameron Ducote em uma noite de tempestade como essa, era encontrar uma muito assustada e muito empapada mulher, entrando no bar. Seus assustados olhos azuis bateram até o mais profundo, ativando todos seus instintos policiais… e protetores. Lily está fugindo, ele sabe. Mas também sabe que não fez nada ilegal, e a necessidade de protegê-la, reconfortá-la… e abraçá-la, vai marcar sua vida para sempre.

Comentário da Revisora Cris Reinbold: Ah se tudo fosse tão fácil assim...

Comentário da Revisora Patty Freitas: Como a Cris falou, tudo poderia ser fácil assim. A historia é curtinha, boa de ser lida quando temos pouquíssimo tempo para dedicar ao vício.





Parte 1


Cameron Ducote bebeu um gole de cerveja e escutou o trovão chegar do oeste. Estava tranquilo por ser noite de sexta-feira nesse buraco no meio de um nada do Texas. Os aldeões eram tão mansos como o clima. Havia poucas pessoas no descuidado bar já que a maioria se foi antes do anúncio da chegada de uma de tempestade severa. Por que foi dar uma volta? Não sabia, mas era melhor que passar a noite em casa só com seu distintivo e sua arma para aquecê-lo.
Depois de uns minutos, o forte som da chuva batendo no telhado provocou um murmúrio nos clientes restantes.
—Espero como o inferno que não seja um maldito tornado—se queixou Clyde Jameson enquanto recolhia a garrafa vazia de Cam e aproximava outra.
—Não. — disse Cam. — Eles disseram que esperam um pouco de granizo e fortes ventos. Vai passar rápido.
A débil porta que protegia a entrada abriu com um estrondo e uma mulher entrou, se agarrando e esfregando os braços com dedos desesperados.
Ela lutou com a porta até que o velho Ben Jones deu tapinhas no braço e fechou por ela.
Cam olhou com interesse como se aventurou um pouco mais, com uma ampla e atemorizada expressão em seu rosto. E quando ela o olhou e conectaram seus olhares, sentiu como se alguém o tivesse chutado direto nas bolas.  O par mais brilhante de olhos azuis com que jamais esteve em contato, chispou direto em seu cérebro e rapidamente fundiram todos seus receptores sensoriais.
O mais curioso era a cautela que emanava dela como um farol. Sua postura era defensiva, entretanto, parecia tão frágil, como se o menor contato a fosse quebrar.
Cada um de seus instintos de policial ficou alerta. Esta formosa mulher, fosse quem fosse, estava escapando duro e rápido de alguém ou algo. Antes que sequer se dessa conta do que estava fazendo, ficou de pé e caminhou sobre o rangente chão de madeira onde ela estava. Tirou o chapéu Stetson quando se aproximou.
—Senhora, parece que viria bem um gole. Eu estaria mais que feliz de convida-la.

Possessão de Alma - Maya Banks


A coisa mais quente sobre um homem em uniforme é imaginá-lo fora dele...

Homens fora do uniforme: Poderão aplicar e fazer prevalecer às leis, mas quando os homens de uniforme estão de folga e debaixo das cobertas, são especialistas em quebrá-las.
Nesta antologia quente e sexy, as populares autoras Maya Banks (Possessão da Alma), Sylvia Day (Levando o Calor), e Karin Tabke (Desejável) nos presenteia homens em uniformes ou — sem eles...

Jessie passa uma noite quente com dois detetives sensuais como o pecado, apenas para ser acusada de assassinato no dia seguinte. Mas quando Jessie se torna alvo de um Serial Killer, seus dois detetives vão arriscar tudo para tê-la de volta em seus braços — e em sua cama...

Revisoras Comentam...

Tina: Meu Deus se o homem da capa do livro é lindo, imagine dois deles. Essa é a sorte que Jessie ganhou. Dois deuses masculinos que a fazem ir para casa com eles e ter o melhor sexo de sua vida. Liguem os ventiladores ao máximo. Gostei de Jessie ela é durona e batalhadora, uma deusa a altura dos nossos adonis. Eles terão que enfrentar muito, de suspeita de assassinato a um serial killer para conseguirem ficar juntos. Mas esses dois policiais Rick e Tru, irão dar conta do recado, ou será que a nossa Jessie dará conta deles.

Rachael: Bom, para começar a Maya escreveu bem as cenas de suspense porque jamais imaginei quem era o serial killer, o problema é que o porque ficou mais ou menos, mas entendi que é quase impossível compreender o que um serial killer pensa. Mas vamos ao trio, os meninos são tudo de bom, concordo com a Tina que se eles forem como a capa é maravilhoso. Eles tem uma ótima química. Divirtam-se!!!

Capítulo Um

“Este caso está me irritando,” Rick disse a seu parceiro quando pegou a garrafa de cerveja e bebeu metade do conteúdo.
Truitt fez uma careta e tomou um gole de sua cerveja, seu olhar monitorava toda a sala. Rick sabia que ele estava observando. Era um ritual que ele e Tru tinham feito há semanas.
Jessie Callahan. Uma boneca de olhos castanhos lindos com o sorriso mais doce que já tinha visto em uma mulher.
Cachos loiro mel tão espessos que ele coçava para mergulhar os dedos na massa espessa.
Haviam flertado com ela e ela os abordou cada vez que entrou, sempre flertando de volta e, em seguida, saindo novamente.
Ela não parecia muito chocada que a proposta sexual incluía homens. Na verdade, seu rosto ficou muito mais bonito num tom de rosa a cada vez que prometeram a ela, uma noite, que não iria esquecer. A coisa era que ela parecia francamente interessada​​, razão pela qual eles persistiram. Ela estava indo para a cama deles. Rick e Truitt sabiam disso.
“Esse filho da puta irá cometer um erro, mais cedo ou mais tarde,” Truitt disse, virando seu olhar de Jessie para seu parceiro. “Que tipo de merda doente sai para torturar mulheres e, em seguida, as solta no bosque para caçá-las e matá-las? Eu quero esse filho de uma cadela. Quero ele muito mau.”
Rick concordou. As imagens das vítimas ainda queimavam brilhantemente em sua mente. Cortes, contusões, sangue. Muito sangue. Lama endurecida e sujeira, arranhões da cabeça aos pés. Elas todas corriam às cegas pela floresta densa até o bastardo as rastrear e terminar sua caça doentia com uma bala de um rifle de alta potência.





Ainda Assim, Me Ame - Maya Banks


O perdão é a coisa mais difícil de dar, mas a mais querida para receber.
A amada companheira dos lobos, Heather, vivia uma vida idílica até que os caçadores destruíram a pacífica existência da manada. Acreditando que sua companheira os tinha traído e era responsável pela morte de seu pai, Cael e Riyu (os machos alfa) afastaram Heather de suas vidas. Mas quando se deram conta de seu terrível engano, podiam ganhar seu perdão e voltar a ganhar seu amor?

Mas não é um amor qualquer... É um amor a três...

Nota da revisora Ester:
Ele não é hot, não tem nenhuma cena de amor, beijos tem dois, três no máximo.
Esse foi o pior romance que já revisei.
Essa mocinha é uma ANTA. rssrsrsrs
Sabe aquela mocinha que sofre o pão que o diabo amassou, cuspiu, pisou, fez caquinha em cima... foi acusada de um crime que não cometeu e a anta ainda se culpa pelo que não fez (Ai que ódio) e ainda perdoa os caras qdo eles pedem aquela desculpinha esfarrapada?
Tá que o  livro fala sobre perdão, mas ela perdoou muito fácil e rápido demais.
Nuss esse eu ODIEI "de com força".
Entendo que algumas pessoas, e até eu já fiz isso no passado, coloca sua felicidade nas mãos de outra pessoa e acaba se fu... pois é ela se fu... e não aprendeu a lição...
Se eu fosse ela, ia embora com o gostosão Nikos.


CAPITULO 1
 
  O cheiro familiar do pai do Cael e Riyu vagou através dos pinheiros da montanha. Os dois lobos levantaram as cabeças, farejando o vento. A pele dos lombos picou e se arrepiou. Perigo.
  Simultaneamente, mudaram para a sua forma humana. A maior parte da manada mudou ao seu redor enquanto avançavam entre as árvores em direção ao cheiro do Magnus. Formas nuas se vestiram, uma barreira para o frio e à neve. Diante disto Cael e Riyu conjuraram peles de alce curtidas, botas, uma camisa e uma pesada pele.
   Sua preocupação não era só por seu pai, mas também por sua companheira Heather. Ela tinha ido com ele e com o Niko ao pequeno povo abaixo da montanha. Farejaram outra vez, mas não podiam discernir o aroma da Heather nem o do Niko. Só o de seu pai. E seu sangue.
  Correram a toda velocidade, saltando para a clareira onde seu pai se movia com dificuldade pela neve em sua forma humana.
  —Pai! —gritou Riyu.
   Cael e Riyu se apressaram aonde o homem mais velho desabou, o sangue manchava sua face e peito. Suas feridas eram desiguais, e a carne estava aberta em vários lugares. Os dois irmãos olharam um para o outro, o temor apertando seus corações. Onde estava Heather? Onde estava sua companheira?
  —Meus filhos — disse Magnus, sua voz baixa e débil.
  —O que aconteceu, Pai? —perguntou Cael—. Onde estão Heather e Niko?
  Detrás deles, o resto da manada se reuniu. Silenciosos e preocupados. Um grito agudo quebrou o silêncio. Alguém devia ter chamado a sua mãe. Empurrou entre eles e recolheu seu pai em seus braços, balançando-o de um lado para o outro enquanto as lágrimas corriam por sua face. Magnus lutou contra ela, olhando além dela para seus filhos.
  —Heather…
  Eles avançaram, suas mentes consumidas pela preocupação e o temor de que tinham perdido a sua companheira como parecia que perderiam a seu pai. Suas feridas eram graves. Eram mortais.
  —Precisa nos dizer onde encontrá-la, pai — implorou Riyu—. Diga-nos o que aconteceu. Quem fez isto?
  —Ela nos traiu — disse Magnus, sua voz pesada com dor e pena.