sábado, 26 de setembro de 2015

Você Pode Culpar a Chuva - Maya Banks


O último que esperava o Xerife Cameron Ducote em uma noite de tempestade como essa, era encontrar uma muito assustada e muito empapada mulher, entrando no bar. Seus assustados olhos azuis bateram até o mais profundo, ativando todos seus instintos policiais… e protetores. Lily está fugindo, ele sabe. Mas também sabe que não fez nada ilegal, e a necessidade de protegê-la, reconfortá-la… e abraçá-la, vai marcar sua vida para sempre.

Comentário da Revisora Cris Reinbold: Ah se tudo fosse tão fácil assim...

Comentário da Revisora Patty Freitas: Como a Cris falou, tudo poderia ser fácil assim. A historia é curtinha, boa de ser lida quando temos pouquíssimo tempo para dedicar ao vício.





Parte 1


Cameron Ducote bebeu um gole de cerveja e escutou o trovão chegar do oeste. Estava tranquilo por ser noite de sexta-feira nesse buraco no meio de um nada do Texas. Os aldeões eram tão mansos como o clima. Havia poucas pessoas no descuidado bar já que a maioria se foi antes do anúncio da chegada de uma de tempestade severa. Por que foi dar uma volta? Não sabia, mas era melhor que passar a noite em casa só com seu distintivo e sua arma para aquecê-lo.
Depois de uns minutos, o forte som da chuva batendo no telhado provocou um murmúrio nos clientes restantes.
—Espero como o inferno que não seja um maldito tornado—se queixou Clyde Jameson enquanto recolhia a garrafa vazia de Cam e aproximava outra.
—Não. — disse Cam. — Eles disseram que esperam um pouco de granizo e fortes ventos. Vai passar rápido.
A débil porta que protegia a entrada abriu com um estrondo e uma mulher entrou, se agarrando e esfregando os braços com dedos desesperados.
Ela lutou com a porta até que o velho Ben Jones deu tapinhas no braço e fechou por ela.
Cam olhou com interesse como se aventurou um pouco mais, com uma ampla e atemorizada expressão em seu rosto. E quando ela o olhou e conectaram seus olhares, sentiu como se alguém o tivesse chutado direto nas bolas.  O par mais brilhante de olhos azuis com que jamais esteve em contato, chispou direto em seu cérebro e rapidamente fundiram todos seus receptores sensoriais.
O mais curioso era a cautela que emanava dela como um farol. Sua postura era defensiva, entretanto, parecia tão frágil, como se o menor contato a fosse quebrar.
Cada um de seus instintos de policial ficou alerta. Esta formosa mulher, fosse quem fosse, estava escapando duro e rápido de alguém ou algo. Antes que sequer se dessa conta do que estava fazendo, ficou de pé e caminhou sobre o rangente chão de madeira onde ela estava. Tirou o chapéu Stetson quando se aproximou.
—Senhora, parece que viria bem um gole. Eu estaria mais que feliz de convida-la.

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