quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Domando-o - Michelle M. Pillow



Dirigindo sozinha em uma noite, Maggie Stewart vê uma astronave alienígena e não pode acreditar em seus olhos. Quando um lindo, magnífico e musculoso extraterrestre chamado Vladei surge e a sequestra, intoxicando-a com sua aura de euforia e características cinzeladas, ela está totalmente confusa e tentada ao mesmo tempo. Uma vez a bordo da nave, Vladei trata-a como uma rainha, regando-a com prazeres excitantes e paixão não correspondida — até que ela fará qualquer coisa para ser sua.


Comentário da Revisora Kimie: Um romance curto, com mais um alienígena para apreciação de todas. Ele é grande, másculo e com um dragão a ser “domado”.

Comentário da Revisora Suzana Pandora: Sem palavras... Nunca vi tantos homens tão empenhados em satisfazer uma mulher... E logo SEIS! Nunca imaginei um ménage galáctico! Livro luxuriante, excitante... Aconselho usarem ventilador e protetor de calcinhas... Ou nenhuma calcinha!

Comentário da Revisora Adriana Boattini: Já li muita coisa que me tirou do sério, e já te digo que não é fácil serAugustilhada pelos Manos diPapel e ainda ter que puxar a rodo os vazamentos intermitente e ainda dar conta da dor no fundo do baguio, é Phoooda!
Mas fazer engate de Trenzinho Caipira, capotar seguidamente causando descarrilhamento e engavetando com SEIS... ET’s TDBquerendo entrar desesperadamente com o seu Dragão na sua Caverna doDragão...é realmente muuuito mais do que uma viagem Além daImaginação!!!
Eu quero MATAR PQP esse E.T. FDP diGooostooosooo!
E só quero saber de uma coisa... Cadê a minha nave espacial Meu!!!


Capítulo Um

Rapto alienígena

Maggie Stewart balançou a cabeça em descrédito enquanto tentava racionalizar a visão diante dela. Coisas assim não aconteciam no mundo real, ou se aconteciam, o faziam para estranhos, pessoas incultas que apenas procuravam atenção. Vamos. Um grupo de formas de vida inteligente voando ao redor do espaço dispostas a roubar outros traseiros alienígenas? Hum, sim. Certo. De qualquer forma. Os alienígenas vêm para a Terra para sondar o ânus humano. Não de jeito nenhum, não.

Não. Não existe essa coisa de rapto alienígena.
Nada de extraterrestres.
Nenhuma aterrissagem de um disco voador bem na frente do meu carro pifado de repente no meio do nada.

Maggie apertou o volante com mais força, suas juntas ficaram brancas. Ela era uma pessoa sã e lógica. Coisas desse tipo não acontecem com pessoas como ela. Se ela apenas se concentrasse o suficiente nisso, o disco voador iria embora.

Só espere…
Espere…
Espere…
Ele não foi embora.

Seus faróis enfraquecidos brilharam até que desligaram completamente. Não existia nenhuma iluminação de rua na estrada da montanha e ela foi deixada numa escuridão absoluta. Porém, a luz que brilhava abaixo da nave iluminou a estrada e toda a área rural e ela podia ver tudo muito bem. Isto era loucura. Em um segundo ela acordaria e isto teria desaparecido.

Acorde, Maggie. Acorde.

sábado, 26 de setembro de 2015

Você Pode Culpar a Chuva - Maya Banks


O último que esperava o Xerife Cameron Ducote em uma noite de tempestade como essa, era encontrar uma muito assustada e muito empapada mulher, entrando no bar. Seus assustados olhos azuis bateram até o mais profundo, ativando todos seus instintos policiais… e protetores. Lily está fugindo, ele sabe. Mas também sabe que não fez nada ilegal, e a necessidade de protegê-la, reconfortá-la… e abraçá-la, vai marcar sua vida para sempre.

Comentário da Revisora Cris Reinbold: Ah se tudo fosse tão fácil assim...

Comentário da Revisora Patty Freitas: Como a Cris falou, tudo poderia ser fácil assim. A historia é curtinha, boa de ser lida quando temos pouquíssimo tempo para dedicar ao vício.





Parte 1


Cameron Ducote bebeu um gole de cerveja e escutou o trovão chegar do oeste. Estava tranquilo por ser noite de sexta-feira nesse buraco no meio de um nada do Texas. Os aldeões eram tão mansos como o clima. Havia poucas pessoas no descuidado bar já que a maioria se foi antes do anúncio da chegada de uma de tempestade severa. Por que foi dar uma volta? Não sabia, mas era melhor que passar a noite em casa só com seu distintivo e sua arma para aquecê-lo.
Depois de uns minutos, o forte som da chuva batendo no telhado provocou um murmúrio nos clientes restantes.
—Espero como o inferno que não seja um maldito tornado—se queixou Clyde Jameson enquanto recolhia a garrafa vazia de Cam e aproximava outra.
—Não. — disse Cam. — Eles disseram que esperam um pouco de granizo e fortes ventos. Vai passar rápido.
A débil porta que protegia a entrada abriu com um estrondo e uma mulher entrou, se agarrando e esfregando os braços com dedos desesperados.
Ela lutou com a porta até que o velho Ben Jones deu tapinhas no braço e fechou por ela.
Cam olhou com interesse como se aventurou um pouco mais, com uma ampla e atemorizada expressão em seu rosto. E quando ela o olhou e conectaram seus olhares, sentiu como se alguém o tivesse chutado direto nas bolas.  O par mais brilhante de olhos azuis com que jamais esteve em contato, chispou direto em seu cérebro e rapidamente fundiram todos seus receptores sensoriais.
O mais curioso era a cautela que emanava dela como um farol. Sua postura era defensiva, entretanto, parecia tão frágil, como se o menor contato a fosse quebrar.
Cada um de seus instintos de policial ficou alerta. Esta formosa mulher, fosse quem fosse, estava escapando duro e rápido de alguém ou algo. Antes que sequer se dessa conta do que estava fazendo, ficou de pé e caminhou sobre o rangente chão de madeira onde ela estava. Tirou o chapéu Stetson quando se aproximou.
—Senhora, parece que viria bem um gole. Eu estaria mais que feliz de convida-la.

Possessão de Alma - Maya Banks


A coisa mais quente sobre um homem em uniforme é imaginá-lo fora dele...

Homens fora do uniforme: Poderão aplicar e fazer prevalecer às leis, mas quando os homens de uniforme estão de folga e debaixo das cobertas, são especialistas em quebrá-las.
Nesta antologia quente e sexy, as populares autoras Maya Banks (Possessão da Alma), Sylvia Day (Levando o Calor), e Karin Tabke (Desejável) nos presenteia homens em uniformes ou — sem eles...

Jessie passa uma noite quente com dois detetives sensuais como o pecado, apenas para ser acusada de assassinato no dia seguinte. Mas quando Jessie se torna alvo de um Serial Killer, seus dois detetives vão arriscar tudo para tê-la de volta em seus braços — e em sua cama...

Revisoras Comentam...

Tina: Meu Deus se o homem da capa do livro é lindo, imagine dois deles. Essa é a sorte que Jessie ganhou. Dois deuses masculinos que a fazem ir para casa com eles e ter o melhor sexo de sua vida. Liguem os ventiladores ao máximo. Gostei de Jessie ela é durona e batalhadora, uma deusa a altura dos nossos adonis. Eles terão que enfrentar muito, de suspeita de assassinato a um serial killer para conseguirem ficar juntos. Mas esses dois policiais Rick e Tru, irão dar conta do recado, ou será que a nossa Jessie dará conta deles.

Rachael: Bom, para começar a Maya escreveu bem as cenas de suspense porque jamais imaginei quem era o serial killer, o problema é que o porque ficou mais ou menos, mas entendi que é quase impossível compreender o que um serial killer pensa. Mas vamos ao trio, os meninos são tudo de bom, concordo com a Tina que se eles forem como a capa é maravilhoso. Eles tem uma ótima química. Divirtam-se!!!

Capítulo Um

“Este caso está me irritando,” Rick disse a seu parceiro quando pegou a garrafa de cerveja e bebeu metade do conteúdo.
Truitt fez uma careta e tomou um gole de sua cerveja, seu olhar monitorava toda a sala. Rick sabia que ele estava observando. Era um ritual que ele e Tru tinham feito há semanas.
Jessie Callahan. Uma boneca de olhos castanhos lindos com o sorriso mais doce que já tinha visto em uma mulher.
Cachos loiro mel tão espessos que ele coçava para mergulhar os dedos na massa espessa.
Haviam flertado com ela e ela os abordou cada vez que entrou, sempre flertando de volta e, em seguida, saindo novamente.
Ela não parecia muito chocada que a proposta sexual incluía homens. Na verdade, seu rosto ficou muito mais bonito num tom de rosa a cada vez que prometeram a ela, uma noite, que não iria esquecer. A coisa era que ela parecia francamente interessada​​, razão pela qual eles persistiram. Ela estava indo para a cama deles. Rick e Truitt sabiam disso.
“Esse filho da puta irá cometer um erro, mais cedo ou mais tarde,” Truitt disse, virando seu olhar de Jessie para seu parceiro. “Que tipo de merda doente sai para torturar mulheres e, em seguida, as solta no bosque para caçá-las e matá-las? Eu quero esse filho de uma cadela. Quero ele muito mau.”
Rick concordou. As imagens das vítimas ainda queimavam brilhantemente em sua mente. Cortes, contusões, sangue. Muito sangue. Lama endurecida e sujeira, arranhões da cabeça aos pés. Elas todas corriam às cegas pela floresta densa até o bastardo as rastrear e terminar sua caça doentia com uma bala de um rifle de alta potência.





Ainda Assim, Me Ame - Maya Banks


O perdão é a coisa mais difícil de dar, mas a mais querida para receber.
A amada companheira dos lobos, Heather, vivia uma vida idílica até que os caçadores destruíram a pacífica existência da manada. Acreditando que sua companheira os tinha traído e era responsável pela morte de seu pai, Cael e Riyu (os machos alfa) afastaram Heather de suas vidas. Mas quando se deram conta de seu terrível engano, podiam ganhar seu perdão e voltar a ganhar seu amor?

Mas não é um amor qualquer... É um amor a três...

Nota da revisora Ester:
Ele não é hot, não tem nenhuma cena de amor, beijos tem dois, três no máximo.
Esse foi o pior romance que já revisei.
Essa mocinha é uma ANTA. rssrsrsrs
Sabe aquela mocinha que sofre o pão que o diabo amassou, cuspiu, pisou, fez caquinha em cima... foi acusada de um crime que não cometeu e a anta ainda se culpa pelo que não fez (Ai que ódio) e ainda perdoa os caras qdo eles pedem aquela desculpinha esfarrapada?
Tá que o  livro fala sobre perdão, mas ela perdoou muito fácil e rápido demais.
Nuss esse eu ODIEI "de com força".
Entendo que algumas pessoas, e até eu já fiz isso no passado, coloca sua felicidade nas mãos de outra pessoa e acaba se fu... pois é ela se fu... e não aprendeu a lição...
Se eu fosse ela, ia embora com o gostosão Nikos.


CAPITULO 1
 
  O cheiro familiar do pai do Cael e Riyu vagou através dos pinheiros da montanha. Os dois lobos levantaram as cabeças, farejando o vento. A pele dos lombos picou e se arrepiou. Perigo.
  Simultaneamente, mudaram para a sua forma humana. A maior parte da manada mudou ao seu redor enquanto avançavam entre as árvores em direção ao cheiro do Magnus. Formas nuas se vestiram, uma barreira para o frio e à neve. Diante disto Cael e Riyu conjuraram peles de alce curtidas, botas, uma camisa e uma pesada pele.
   Sua preocupação não era só por seu pai, mas também por sua companheira Heather. Ela tinha ido com ele e com o Niko ao pequeno povo abaixo da montanha. Farejaram outra vez, mas não podiam discernir o aroma da Heather nem o do Niko. Só o de seu pai. E seu sangue.
  Correram a toda velocidade, saltando para a clareira onde seu pai se movia com dificuldade pela neve em sua forma humana.
  —Pai! —gritou Riyu.
   Cael e Riyu se apressaram aonde o homem mais velho desabou, o sangue manchava sua face e peito. Suas feridas eram desiguais, e a carne estava aberta em vários lugares. Os dois irmãos olharam um para o outro, o temor apertando seus corações. Onde estava Heather? Onde estava sua companheira?
  —Meus filhos — disse Magnus, sua voz baixa e débil.
  —O que aconteceu, Pai? —perguntou Cael—. Onde estão Heather e Niko?
  Detrás deles, o resto da manada se reuniu. Silenciosos e preocupados. Um grito agudo quebrou o silêncio. Alguém devia ter chamado a sua mãe. Empurrou entre eles e recolheu seu pai em seus braços, balançando-o de um lado para o outro enquanto as lágrimas corriam por sua face. Magnus lutou contra ela, olhando além dela para seus filhos.
  —Heather…
  Eles avançaram, suas mentes consumidas pela preocupação e o temor de que tinham perdido a sua companheira como parecia que perderiam a seu pai. Suas feridas eram graves. Eram mortais.
  —Precisa nos dizer onde encontrá-la, pai — implorou Riyu—. Diga-nos o que aconteceu. Quem fez isto?
  —Ela nos traiu — disse Magnus, sua voz pesada com dor e pena. 

A Queda de Cooper - Lora Leigh


O ex-ranger e atual proprietário de um bar Ethan Cooper nunca planejou ter uma vista tão completa da estirada senhorita Sarah Fox da janela de seu apartamento de cobertura numa tarde tão calorosa. E agora, seu sangue arde por essa descarada tão deliciosa.

Revisoras Comentam...
Lu Avanço: O livro é lindo, que homem, vcs vão adorar um ex-ranger, tudo de bom, e uma mocinha nada tímida, que quer ele a todo custo, mas se surpreende com um homem durão. Vamos ver quanto tempo dura a vontade dele ate ver o que ela esconde kkkkk se divirtam e muita água fria para ajudar, pois é muito hot!!!!!!!!!
Rachael: Realmente a Sarah não tem nada de insegura, ela guarda um segredo, passou por situações muito difíceis e quer o Ethan. E vai até o final. Quando o grande e mau Ex-Ranger se dá por conta está caidinho aos seus pés. O livro é quente!! E muito lindo!!! 

Capítulo 01

Ethan Cooper olhou pela janela com uma expressão suave. Sabia que parecia inexpressivo. Podia sentir como corria por ele uma descarga completa pelo esforço de manter o rosto em branco.
Fascinação. Luxúria.
Devia mover-se. Disse-se que tinha que mover-se quando apertou os punhos e se colocou na parede junto à janela do pequeno apartamento de cobertura. Ia mover se. Em apenas um minuto.
Quase gozou em suas calças quando a olhou fixamente, perplexo.
Não era sua culpa.
Estava desculpando a si mesmo e condenadamente bem que sabia. Estava muito... emocionado. Sim, essa era a palavra. Muito emocionado para mover um só músculo e arrastar-se longe da pequena janela com vista de pássaro para o isolado pátio traseiro dos vizinhos.
Pervertido! Amaldiçoava-se a si mesmo.
Isso não o deteve. Estava paralisado. Seu pênis estava no inferno. Estava virtualmente babando sobre o poeirento chão do desvão enquanto observava com cautela à pequena, esquiva e afetada senhorita Sarah Fox, nua como Deus a trouxe para o mundo.
Brilhava sob o sol, com suas magras mãos em movimento.
Fechou os olhos. Tragou com força. Ela pensava que estava na intimidade de sua própria casa. Pensava que o cercado, que havia custado uma maldita fortuna e que tinha construído ao redor de sua piscina era o suficientemente alto para protegê-la. Que ninguém a podia ver. Que estava a salvo.
Abriu os olhos.

A Viagem de Amelia - Lora Leigh


Determinada a fazer Vênus habitável para os humanos, uma aeronave de cientistas aterra no velado planeta para trabalhar. Uma inesperada queda separa à tripulação, deixando Amelia sozinha com Mike e Sabre. Estranhas coisas estão passando na biosfera, um fenômeno original, primitivo que não só afeta os organismos de Vênus, mas também a seus três habitantes humanos. A necessidade de acasalar, de ser impregnada, curva Amelia, e o desejo de ser o que a impregna prepondera a ambos os homens. Mike. Sabre. Dois varões apaixonados à sua vista. Mas como com qualquer outra espécie animal, só um homem pode ser o macho alfa.


Prólogo

Vênus 2245

—Que infernos é isto?
 Perdemos estabilidade, comandante. O controle de posição se foi e o radar está desligado.
—A direção se foi ao inferno. —O comandante Sabre Madison lutava contra a resistência da coluna de direção manual, suas mãos agarravam o volante enquanto brigava com a turbulência que ameaçava destroçando a pequena lançadeira.
—Estamos nos esquentando!, —Gritou furiosamente o major Mike Tennison enquanto lutava por restaurar os sistemas eletrônicos. —Controle. Controle. Daqui East Eden. Daqui East Eden. Perdemos a totalidade do sistema. Repito, perda total do sistema.
Respondeu a estática
—Não temos comunicação, comandante—ladrou Tennison enquanto a lançadeira continuava com sua queda do céu.
O ar dentro da pequena nave se estava esquentando, o suor cobria seus corpos em um intento de lhes baixar a temperatura. O comandante Madison estava lutando com a direção, atirando do volante dentro e fora, enquanto tentava elevar o focinho e ativar o sistema de emergência.
Amelia Collins estava sentada atrás do co-piloto, fortemente atada a seu assento, seus olhos permaneciam fixos no comandante que lutava contra o volante. O desespero encheu a cabine quando caíram do céu, a gravidade agarrou a nave e atirou dela com uma enorme velocidade para o planeta que lhes esperava abaixo.
—Só um pouco mais—A voz de Sabre era tensa, os músculos de seus braços se avultaram tão suspensórios que rasgaram a camisa ao redor quando tentou atirar do volante para trás. —Quase estamos.
O sistema de vôo de emergência era mesmo para isso. Requeria a falha completa de todos os sistemas de bordo, o qual significava a direção. Atirar manualmente da coluna era impossível quando os sistemas eletrônicos tivessem falhado. Alguém, evidentemente, tinha cometido um engano, porque cada luz e interruptor dos consoles do piloto e do co-piloto estavam às escuras e o ar dentro da nave era cada vez mais escasso.
—Vamos!—A euforia encheu a escura voz quando a coluna se fixou em seu lugar e a energia de emergência piscou na cabine.
A lançadeira se sacudiu, dando inclinações bruscas, a força se interrompeu dramaticamente quando os estabilizadores de emergência começaram a retirar-se e se fixaram em seu lugar. A nave gemeu em protesto quando a direção trocou, lutando por elevar o focinho, para reduzir a velocidade e dirigir-se tranqüilamente à superfície mais que ser jogados sobre ela.
—Controle. Controle. Temos uma falha total do sistema. Está aí, controle?—Tennison continuava com sua chamada à estação espacial enquanto lutava por restabelecer manualmente o oxigênio e tentava que o radar voltasse a conectar-se.  —Demônios, Sabre, onde diabos estamos?
As nuvens que lhes cobriam estavam esclarecendo-se, mas ainda assim não havia maneira de dizer exatamente quanto se afastaram do rumo projetado. O radar se danificou e o GPS estava em silêncio.
—Estamos saindo das nuvens que nos cobriam. Merda. Temos o oceano debaixo—Sabre estava lutando com a direção para trocar o rumo da nave, esperando encontrar terra. Se chocavam contra o oceano não havia esperança de recuperar as comunicações a bordo ou sua conexão com controle. A missão se considerou tão perfeitamente segura que nos pacotes de sobrevivência só se incluiu o equipamento básico.
—Estamos girando. Estamos girando—Gritou Sabre quando Amelia notou a mudança de direção—Temos uma pista potencial para aterrar às três em ponto. Dirijo-me para ela.
Amanda não tinha nem ideia de como conseguiu lutar com o sistema manual para trocá-lo das doze às três. A lançadeira girou, embora assombrosamente, descendeu sem ajuda do sistema, com velocidade, com um pouco de sorte ao menos sobreviveriam.
—Vamos aterrar!—gritou Sabre sobre o som da nave—Preparem-se e esperem o impacto.

Presa do Raptor - Delilah Devlin


Depois de um  longo mês cheio de sonhos com um amante de pele morena em um castelo abaixo da areia, a Capitã Andrômeda O'Keefe desperta na sua câmara de interrupção para descobrir que a sua carga perigosa escapou. Pior, nu e na sua clemência, ela aprende que os seus sonhos sexy, proibidos não foram somente seus.


Khalim Padja do Clã Raptor está há muito tempo em uma cela de prisão. Usando o seu presente de ação de sonho, ele invade os sonhos da capitã para seduzi-la. Mas o tempo está curto para ganhar o seu coração e a sua liberdade.



CAPÍTULO 1

Sonhei com ele. Meu guerreiro da escuridão.
Com a força de suas invocações, tirou-me de um sonho muito profundo. Com os dedos dos pés afundando-se em calor, encontrei-me em uma crista de areias movediças… estava vermelha como o planeta Marte e ardente como a ira de seu olhar. E nua. Outra vez.
Os raios de um sol alaranjado caíam sobre minha pele. O vento levantava meu cabelo e fazia que roçasse meus mamilos. Ainda sabendo que estava zangado, meu estômago se esticou e meus seios ficaram tersos pelo desejo. Seu olhar era penetrante, seus olhos dourados percorreram meu corpo e cravaram nele como um coelho entre as garras de seu raptor. E entretanto, desejava enredar os dedos em seu comprido cabelo escuro e aproximar sua boca da minha. Tinha-me ensinado a desejar o sabor de seus lábios.
“Não deveria estar sonhando”, disse sem fôlego, espectador pela nova maravilha sensual que exploraríamos.
“Está sonhando?”. Sua voz profunda retumbou, mas seus lábios não se moveram. Estava quieto como uma estátua e eu continuava nua. Excitada.
“Devo estar sonhando. Como estou aqui com você se não é um sonho?”. Encorajada pela idéia de que em meu sonho era livre de explorar minha fantasia, aproximei-me para tocar seu rosto. Ele nem se moveu enquanto eu roçava sua pele quente pelo sol e acariciava suavemente as maçãs do rosto salientes e o nariz notavelmente marcado. Meus dedos pararam em sua boca e deslizei o polegar sobre seu lábio inferior fazendo pressão. Ele me acariciou o dedo com a ponta da língua e eu suspirei, enquanto imaginava seu calor úmido incitando as pontas endurecidas de meus seios.
Sua expressão não mudou e não afastou seu olhar de meu rosto como se estivesse avaliando minha reação. O brilho calculista de seus olhos marrons me deteve por um momento.
“Se isto for um sonho, por que não me dá o que peço?” perguntou-me. “O que teria de errado?”.
Pus as mãos em seus ombros e massageei os músculos, fascinada por sua força. “Se disser isso, não vai voltar a me chamar”.
“Pensa que o único que desejo de você é sua contra-senha?”. Percorreu-me com o olhar, me queimando em cada lugar no que se detinha: a boca, os seios, o ventre, a união das coxas.
O calor umedeceu minhas vísceras e meus olhos cravaram em sua ereção. “Não, se me entregar te daria poder”. 

Guerra das Paixões / Batalhas do Amor - Aimee Carson



Se não pode vencê-lo... Junte-se a ele!

Do lado dos homens: Cutter Thompson, o ex-piloto de corrida mais quente de Miami. Ele acredita que uma ação vale mais do que mil palavras. Participar de encontros com celebridades, onde tudo o que escreve é analisado nos mínimos detalhes, torna-se seu pior pesadelo! Representando as mulheres: Jessica Wilson, uma empresária séria que quer distância de complicações afetivas. Ela tem como princípio para sua vida, e também para sua agência de encontros, que a comunicação é a chave para a felicidade. Cutter pode até achar que não precisa da sua ajuda para seduzir uma mulher, mas o instinto profissional de Jessica diz o contrário. Porém, essa guerra dos sexos se complica com a intensa e eletrizante atração que sentem um pelo outro! Será que Cutter e Jessica formam uma boa dupla no jogo do amor?


Capítulo 1


Manipular ferramentas enquanto estava deitado de costas não era fácil com aquela pontada implacável no peito, e quando a chave inglesa escorregou, a mão de Cutter raspou na caixa de transmissão. A dor o massacrou, e ele viu estrelas debaixo de seu Barracuda ano 71.
— Droga. — A palavra murmurada se perdeu em meio ao rock que tocava alto na garagem.
O sangue entre os nós dos dedos dele pingava na camiseta. Ele virou para a direita e as costelas gritaram em protesto, evocando um gemido de agonia enquanto tirava um pedaço de estopa do bolso da calça jeans e o enrolava na mão. Seu peito ainda enviava sinais incapacitantes, mas, olhando pelo lado bom, a dor nos dedos agora era superada por uma outra bem mais duradoura, que há dois meses lhe atingia o braço esquerdo.
Uma vez que Cutter Thompson, ex-piloto número um do circuito American Stock Car Auto Racing, nunca fez nada meia-boca. Nem mesmo as bobagens. Ele acabou com sua carreira em grande estilo, capotando o carro e deslizando pela linha de chegada de cabeça para baixo antes de colidir contra um muro.
Era uma dor à qual ele estava acostumado. E ainda que rastejar debaixo do Barracuda fosse contra as ordens médicas, Cutter iria completar o projeto, mesmo que lhe custasse a vida.
A música parou, a voz de Bruce Springsteen morrendo no meio do verso, e um par de sandálias de salto alto veio estalando no chão de concreto, em direção ao Barracuda. Unhas pintadas de esmalte cor de canela. Belos tornozelos. Panturrilhas esguias, torneadas. Pena que o restante estava bloqueado pelo carro. Provavelmente as pernas bonitas estavam envolvidas por uma saia. Do ângulo em que estava, se Cutter rolasse a esteira de mecânico, teria uma visão completa.
E era possível dizer muita coisa sobre uma mulher só de olhar o tipo de lingerie que ela usava.
Agachando-se delicadamente, mantendo os joelhos unidos, a dona das pernas se inclinou até seu rosto aparecer debaixo do carro. Olhos escuros e exóticos. Cabelo castanho brilhante.
— Olá, Sr. Thompson. — A voz dela era suave. Cálida. Como mel aquecido. O sorriso, genuinamente brilhante. O tipo de entusiasmo que deveria ser ilegal. — Bem-vindo a Miami.
Bem-vindo ao lar, Sr. Thompson. Como se um ferimento adquirido no trabalho aos 30 anos fosse uma bênção.
Cutter olhou para a mulher.
Ela continuou sorrindo.
— Sou Jessica Wilson. — Ela fez uma pausa. — Recebeu minhas mensagens?
Jessica Wilson. A maluca que não aceitava “não” como resposta.

Cinderela Moderna - Myrna Mackenzie

Louca por um bebê...
Maureen O’Shay, independente e arrojada, tinha uma obsessão: queria filhos, uma porção deles, e sonhava com uma casa cheia de risos e correrias. Só precisava de um pai para sua prole. E seu novo patrão, Gabriel Borner, era o candidato perfeito! Como convencê-lo a colaborar?
O pai ideal...
Gabriel, pai solteiro, de personalidade forte e voluntariosa, logo percebeu que sua nova governanta lhe causaria grandes problemas. Sempre alegre e animada, virou a vida de Gabriel de ponta-cabeça. E ele sabia, estava traçando planos maquiavélicos para não sair mais daquela casa e da vida dele! Como se livrar dela?


CAPÍTULO I
  

Maureen O’Shay remexeu-se na cadeira alaranjada do pequeno restaurante, refletindo como os planos de uma pessoa podiam ser mudados de modo tão rápido e imprevisível. Pela manhã, ainda estava ocupada com os preparativos para um cruzeiro pelas Ilhas Gregas. Suas maiores preocupações, então, eram o dinheiro curto, que a obrigaria a economizar o máximo possível durante a viagem, e a arrumação da bagagem. De repente, poucas horas depois, o cruzeiro tornara-se um sonho que se evaporara.
Observou a mulher gordinha, de meia idade, sentada diante dela. Apesar do desapontamento, não pôde deixar de sorrir do ar consternado de tia Rose, que torcia as mãos com nervosismo.
— Oh, Maureen, me perdoe por estragar seus planos desse jeito! — pediu a tia. — Mas ela está grávida e quebrou a perna! Afinal, é minha filha, não posso deixar de ajudá-la.
Maureen deslizou as mãos esguias pelo tampo da mesa e pegou as da tia, apertando-as calorosamente.
— Eu entendo, querida — afirmou. — Ela quebrou uma perna no sétimo mês de gravidez, tem dois filhos para cuidar e um marido que vive viajando. Acha que eu não faria qualquer coisa para ajudar? É minha prima!
— Obrigada, meu bem.
Maureen largou as mãos de Rose e recostou-se na cadeira com um suspiro.
— Só não entendo o que ela estava fazendo com sapatos de salto sete e meio. Mulheres grávidas não fazem isso.
A tia salpicou sal na salada e deu de ombros.
— Você sabe como sua prima é. Às vezes acho que não bate bem da cabeça. Mas o fato é que preciso ir para a casa dela e o sr. Bonner viajou.
— Realmente, um problema — concordou Maureen.

— Ainda bem que você é um anjo e aceitou ficar em meu lugar. Como já expliquei, podia ter telefonado à agência e pedido uma governanta substituta, mas não queria que lhe mandassem uma pessoa qualquer.

O Homem da Praia - Amanda Carpenter


Sara Bertelli, famosa cantora de música moderna, estava à beira de um colapso nervoso. E sob o nome de Sara Carmichael, retirou-se para uma cabana isolada nas margens do Lago Michigan para analisar sua vida.

Quando ela conhece Greg Pierson, enquanto caminhava na praia, teme ser reconhecida. Mas Greg tem seus próprios segredos. Ela entendeu sua atitude estranha, no entanto, ignora a barreira que Greg ergue entre os dois.


CAPÍTULO I




Depois de passar muito tempo dentro de casa, arrumando os móveis e as roupas. Sara não agüentava mais ficar ali. Olhou preguiçosamente para a ensolarada manhã daquela segunda-feira do início de outubro e resolveu dar um passeio a pé.
Observou-se longamente no espelho, antes de sair, e não gostou nada de sua aparência. Nem notou os espessos cabelos negros que lhe caíam suavemente sobre os ombros e o contraste bonito que faziam com a pele clara e aveludada. Toda sua atenção estava voltada para os olhos, cor de avelã, que mudavam de tom, dependendo da roupa que usava. Naquele momento, eles pareciam quase verdes, como o seu pulôver. Porém, o que mais a preocupava agora eram as pequenas rugas que partiam do canto das pálpebras e seguiam até as têmporas.
Observou com cuidado também as linhas que marcavam os cantos de sua boca. É verdade que só poderiam ser vistas bem de perto, mas Sara sabia que elas estavam ali. E, de repente, a consciência disso a fez sentir profundamente cada um dos seus vinte e oito anos. Foi uma sensação nova... e desagradável.
Já estava atravessando uma fase de depressão e juntar a isso uma “crise de idade” era demais para suportar, logo numa segunda-feira.
Desanimada, voltou-se de novo para a janela. Deixou o sol bater em seu rosto, como se quisesse que o calor atingisse sua alma. Uns minutos depois, já caminhava pela rua, respirando o ar puro da manhã.
Essa liberdade para sair à hora que quisesse era exatamente o tipo de coisa com a qual vinha sonhando há muito tempo. Para conseguir esse privilégio havia passado os últimos meses numa verdadeira roda-viva, reorganizando seu esquema de trabalho e terminando a gravação do seu último disco.
Não havia dúvida de que exagerara nos esforços, pois o resultado era bem visível: o tremor nas mãos, a magreza extrema, o aumento no consumo de cigarros para quase dois maços por dia, enfim, era a própria imagem da tensão e do stress. Se tinha valido a pena ou não, ainda não poderia dizer.
Tudo o que sabia era que estava imensamente cansada e que sentia um grande alívio por haver terminado o disco e cumprido o contrato. Agora poderia desfrutar de alguns dias livres, despreocupados, sem nada para fazer, sem os horários e as neuroses da cidade grande.
Havia saído de casa sem deixar pistas e isso tornava sua pequena aventura emocionante. Barry, o seu empresário, nem sequer desconfiava de seu paradeiro, e devia estar furioso.