O capitão Adamarik Zingh e sua tripulação pirata capturaram muitos
navios, obtiveram seus carregamentos, deram prazer a muitas mulheres, tudo em
baixo dos narizes das autoridades de Domínio. Mas a pirataria é um negócio
solitário e Adam e seus homens fizeram um pacto para criar raízes,
governando-se sem a interferência de Domínio, e criar suas famílias em um
planeta desabitado, no borda de uma galáxia conhecida. Agora só necessitam o
mais importante... as mulheres.
Evena McClure é a Capitã de uma nave que leva a bordo quase 400
prisioneiras femininas a um presídio de Domínio. Quando os piratas alcançam sua
nave Evena resiste, seu dever é o de proteger às mulheres. Quando o capitão
pirata oferece a liberdade a apenas cem prisioneiras, Evena e as demais
mulheres fazem um trato para liberar mais de suas irmãs. Os piratas e as
prisioneiras têm só uma semana para seduzir uns aos outros.
Capítulo
1
— Capitão, recolhi a baliza da nave.
O capitão Adamarik Zingh se levantou
do console de navegação. Afinal de contas, a fase final de seu plano se estava
desenvolvendo. A baliza estava programada para soar logo que qualquer nave se
aproximasse dentro de uma distância pertinente.
— Ouçamos.
Seu ajudante de comunicações
pressionou o interruptor do interfone.
— Advertência! Você está
entrando em um espaço controlado pelo Domínio Interplanetário. — A mensagem
gerada pelo computador era transmitia em uma linguagem universal.
— Esta nave é uma prisão de
Domínio. Qualquer nave detectada dentro de um raio de cem mil léguas desta nave
será destruída.
— Retire a viseira. —Pediu
Adam, ignorando a advertência.
O zombador som que acompanhou
o retrocesso da cortina de metal, recordou a Adam a perda de sua espaçonave anterior.
Sua tela luminescente de avançada tecnologia teria recriado a vista do espaço
sem deixar o casco da nave vulnerável.
Mas os piratas não podiam ser
muitos seletivos. A nave de transporte que agora capitaneava permitia ao seu
grupo de invasores deslizar-se para perto de seu alvo, sob a cobertura do radar
de Domínio. Sua aparência pouco notória nesta parte do universo era um disfarce
perfeito.
— Vejo a nave, Adam. — O
homem ao leme, seu segundo oficial Cantor Marlow, inclinou a proa da nave a favor
do vento. A mudança brusca na direção fez com que a velha nave de transporte
estremecesse violentamente. Logo um gemido baixo e detestável do casco fez
vibrar os consoles, derrubando copos e mapas.
Adam manteve o equilíbrio, e
olhou furiosamente para seu segundo oficial.
— Cookie cortará suas
vísceras por isso. Limpará a comida do teto durante uma semana.
Cantor encolheu os ombros,
com um brilho malicioso nos olhos.
— Somente me assegurava de
que a tripulação da abordagem estava fora de seus beliches. —Seu olhar se
desviou além de Adam— Ali está.
Adam examinou rapidamente o
portal aberto, registrando o céu. A infinita noite negra se estendia ante ele.
Cheia de possibilidades intermináveis. O canto de uma sereia que o tinha
atraído desde sua primeira viagem.
Então o viu. O enorme casco
da nave-prisão surgiu ameaçadoramente na distância, a antecipação percorreu
suas veias.
— Alerta à tripulação de
abordagem.
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