sábado, 26 de setembro de 2015

A Viagem de Amelia - Lora Leigh


Determinada a fazer Vênus habitável para os humanos, uma aeronave de cientistas aterra no velado planeta para trabalhar. Uma inesperada queda separa à tripulação, deixando Amelia sozinha com Mike e Sabre. Estranhas coisas estão passando na biosfera, um fenômeno original, primitivo que não só afeta os organismos de Vênus, mas também a seus três habitantes humanos. A necessidade de acasalar, de ser impregnada, curva Amelia, e o desejo de ser o que a impregna prepondera a ambos os homens. Mike. Sabre. Dois varões apaixonados à sua vista. Mas como com qualquer outra espécie animal, só um homem pode ser o macho alfa.


Prólogo

Vênus 2245

—Que infernos é isto?
 Perdemos estabilidade, comandante. O controle de posição se foi e o radar está desligado.
—A direção se foi ao inferno. —O comandante Sabre Madison lutava contra a resistência da coluna de direção manual, suas mãos agarravam o volante enquanto brigava com a turbulência que ameaçava destroçando a pequena lançadeira.
—Estamos nos esquentando!, —Gritou furiosamente o major Mike Tennison enquanto lutava por restaurar os sistemas eletrônicos. —Controle. Controle. Daqui East Eden. Daqui East Eden. Perdemos a totalidade do sistema. Repito, perda total do sistema.
Respondeu a estática
—Não temos comunicação, comandante—ladrou Tennison enquanto a lançadeira continuava com sua queda do céu.
O ar dentro da pequena nave se estava esquentando, o suor cobria seus corpos em um intento de lhes baixar a temperatura. O comandante Madison estava lutando com a direção, atirando do volante dentro e fora, enquanto tentava elevar o focinho e ativar o sistema de emergência.
Amelia Collins estava sentada atrás do co-piloto, fortemente atada a seu assento, seus olhos permaneciam fixos no comandante que lutava contra o volante. O desespero encheu a cabine quando caíram do céu, a gravidade agarrou a nave e atirou dela com uma enorme velocidade para o planeta que lhes esperava abaixo.
—Só um pouco mais—A voz de Sabre era tensa, os músculos de seus braços se avultaram tão suspensórios que rasgaram a camisa ao redor quando tentou atirar do volante para trás. —Quase estamos.
O sistema de vôo de emergência era mesmo para isso. Requeria a falha completa de todos os sistemas de bordo, o qual significava a direção. Atirar manualmente da coluna era impossível quando os sistemas eletrônicos tivessem falhado. Alguém, evidentemente, tinha cometido um engano, porque cada luz e interruptor dos consoles do piloto e do co-piloto estavam às escuras e o ar dentro da nave era cada vez mais escasso.
—Vamos!—A euforia encheu a escura voz quando a coluna se fixou em seu lugar e a energia de emergência piscou na cabine.
A lançadeira se sacudiu, dando inclinações bruscas, a força se interrompeu dramaticamente quando os estabilizadores de emergência começaram a retirar-se e se fixaram em seu lugar. A nave gemeu em protesto quando a direção trocou, lutando por elevar o focinho, para reduzir a velocidade e dirigir-se tranqüilamente à superfície mais que ser jogados sobre ela.
—Controle. Controle. Temos uma falha total do sistema. Está aí, controle?—Tennison continuava com sua chamada à estação espacial enquanto lutava por restabelecer manualmente o oxigênio e tentava que o radar voltasse a conectar-se.  —Demônios, Sabre, onde diabos estamos?
As nuvens que lhes cobriam estavam esclarecendo-se, mas ainda assim não havia maneira de dizer exatamente quanto se afastaram do rumo projetado. O radar se danificou e o GPS estava em silêncio.
—Estamos saindo das nuvens que nos cobriam. Merda. Temos o oceano debaixo—Sabre estava lutando com a direção para trocar o rumo da nave, esperando encontrar terra. Se chocavam contra o oceano não havia esperança de recuperar as comunicações a bordo ou sua conexão com controle. A missão se considerou tão perfeitamente segura que nos pacotes de sobrevivência só se incluiu o equipamento básico.
—Estamos girando. Estamos girando—Gritou Sabre quando Amelia notou a mudança de direção—Temos uma pista potencial para aterrar às três em ponto. Dirijo-me para ela.
Amanda não tinha nem ideia de como conseguiu lutar com o sistema manual para trocá-lo das doze às três. A lançadeira girou, embora assombrosamente, descendeu sem ajuda do sistema, com velocidade, com um pouco de sorte ao menos sobreviveriam.
—Vamos aterrar!—gritou Sabre sobre o som da nave—Preparem-se e esperem o impacto.

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