Louca
por um bebê...
Maureen O’Shay, independente e arrojada, tinha uma
obsessão: queria filhos, uma porção deles, e sonhava com uma casa cheia de risos
e correrias. Só precisava de um pai para sua prole. E seu novo patrão, Gabriel Borner,
era o candidato perfeito! Como convencê-lo a colaborar?
O
pai ideal...
Gabriel, pai solteiro, de personalidade forte e voluntariosa,
logo percebeu que sua nova governanta lhe causaria grandes problemas. Sempre alegre
e animada, virou a vida de Gabriel de ponta-cabeça. E ele sabia, estava traçando
planos maquiavélicos para não sair mais daquela casa e da vida dele! Como se livrar
dela?
CAPÍTULO I
Maureen
O’Shay remexeu-se na cadeira alaranjada do pequeno restaurante, refletindo como
os planos de uma pessoa podiam ser mudados de modo tão rápido e imprevisível. Pela
manhã, ainda estava ocupada com os preparativos para um cruzeiro pelas Ilhas Gregas.
Suas maiores preocupações, então, eram o dinheiro curto, que a obrigaria a economizar
o máximo possível durante a viagem, e a arrumação da bagagem. De repente, poucas
horas depois, o cruzeiro tornara-se um sonho que se evaporara.
Observou
a mulher gordinha, de meia idade, sentada diante dela. Apesar do desapontamento,
não pôde deixar de sorrir do ar consternado de tia Rose, que torcia as mãos com
nervosismo.
—
Oh, Maureen, me perdoe por estragar seus planos desse jeito! — pediu a tia. — Mas
ela está grávida e quebrou a perna! Afinal, é minha filha, não posso deixar de ajudá-la.
Maureen
deslizou as mãos esguias pelo tampo da mesa e pegou as da tia, apertando-as calorosamente.
—
Eu entendo, querida — afirmou. — Ela quebrou uma perna no sétimo mês de gravidez,
tem dois filhos para cuidar e um marido que vive viajando. Acha que eu não faria
qualquer coisa para ajudar? É minha prima!
—
Obrigada, meu bem.
Maureen
largou as mãos de Rose e recostou-se na cadeira com um suspiro.
—
Só não entendo o que ela estava fazendo com sapatos de salto sete e meio. Mulheres
grávidas não fazem isso.
A
tia salpicou sal na salada e deu de ombros.
—
Você sabe como sua prima é. Às vezes acho que não bate bem da cabeça. Mas o fato
é que preciso ir para a casa dela e o sr. Bonner viajou.
—
Realmente, um problema — concordou Maureen.
—
Ainda bem que você é um anjo e aceitou ficar em meu lugar. Como já expliquei, podia
ter telefonado à agência e pedido uma governanta substituta, mas não queria que
lhe mandassem uma pessoa qualquer.
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